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O abacaxi e seu investimento no mercado

    O abacaxi é cultivado em todos os estados brasileiros, em cerca de 68,15 mil hectares. O Brasil, é o segundo produtor mundial da fruta, com 2,69 milhões de toneladas. Já em relação ao mercado interno, a fruta é a quinta mais produzida no país, e contribui com aproximadamente R$ 2,22 bilhões para o PIB agrícola. As características do abacaxi, como o seu sabor e aroma, o tornam muito apreciado em diversas regiões, incluindo para países importadores, além de que ele pode ser utilizado de diversas formas para a fabricação de produtos variados.

A variedade no uso do abacaxi

    O fruto do abacaxi pode ser consumido fresco ou industrializado, e sua polpa é energética e contém vitaminas A, B1 e C. Tanto no Brasil quanto no exterior, os principais produtos industrializados são a fruta em calda e suco pasteurizado, além da produção de geleias. Outrossim, os resíduos da industrialização são largamente utilizados na alimentação animal, além de ser viável a produção de álcool de uso farmacêutico, vinhos, ácido cítrico, vinagre, amido comercial e a obtenção de fibras através das folhas da fruta, o que demonstra a variedade de áreas em que esse produto pode ser inserido no mercado.

 

Especificidades para realizar a exportação

 

    Assim, para os investidores e produtores de abacaxi, é necessária a escolha da variedade de abacaxi, considerando o destino da produção (consumo "in natura" ou indústria), sendo, no Brasil, os cultivares mais conhecidos: Pérola ou Branco de Pernambuco, Smooth Cayenne e Jupi. Ademais, o ciclo da lavoura possui até duas frutificações: a primeira entre um ano e meio a um ano e oito meses, e a segunda em até dois anos e meio. Portanto, apesar de sua duração relativamente curta, deve-se atentar aos investimentos necessários.

O investimento no abacaxi

 

    Esses investimentos, apesar de bastante elevados, principalmente nas lavouras irrigadas, que têm se mostrado úteis apesar da relativa tolerância da fruta ao período de seca, devem considerar o retorno desse amplo mercado, que ocorre geralmente após o primeiro ciclo do abacaxi. Além disso, pode se considerar dentre os investimentos da produção, o uso de embalagens de papelão ou madeira para o transporte dos produtos de abacaxi, que mesmo sendo ainda restritos no Brasil, reduzem as perdas, que caem para taxas menores que 1%, e compensam o custo das embalagens.

Por: Marina Rosseto em 20/12/2022

Fontes

l1nq.com/q4r7v

l1nq.com/jCJ6q

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