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    Desde sempre os queijos têm ocupado um lugar de protagonismo nas culinárias ao redor do mundo. Suas inúmeras variações vão desde o conhecido mussarela até o refinado Camembert de chèvre, enriquecendo as refeições e agradando os diferentes gostos do público.

Protagonismo europeu no consumo e produção de queijos

 

    Em especial, destaca-se o povo europeu e os americanos que lideraram o consumo dos últimos anos com US$ 25,9 bilhões consumidos pelos EUA e US$ 11,2 bilhões pela Alemanha em 2019, seguidos da  Itália e da França. Quanto à produção mundial de queijos, os EUA lideraram o último ranking de 2019 com 6,3 milhões de toneladas, seguidos pela Alemanha (3,5 milhões de toneladas) e França (1,9 milhões de toneladas), resultando em uma fatia combinada de 46% da produção global segundo o Indexbox.

 

Fechamento dos food services e queda no consumo 

    No que diz respeito ao comércio internacional como um todo, o mercado de queijos vem de um crescimento longo que perdurou desde o início de 2018 até o início de 2020, tendo crescido cerca de 7% ao longo desses anos, segundo a Maximum Foods. Porém, com a chegada da pandemia do coronavírus este avanço foi interrompido uma vez que a necessidade de se proteger resultou no fechamento temporário de bares e restaurantes durante a quarentena. Tal evento, por sua vez, propiciou uma forte retração na demanda interna de produtos lácteos que dependiam vigorosamente das redes de food service.

Novas tendências e possibilidades de inovação

    Mais além, este contexto pandêmico evidenciou novas tendências globais de consumo alinhadas à preocupação com a saúde. De acordo com a Innova Consumer Survey, 6 a cada 10 consumidores no mundo estão buscando alimentos e bebidas para aumentar a sua imunidade, o que acaba resultando em uma busca maior por produtos à base de água ou plantas. No Brasil, por exemplo, já se encontra uma variedade de produtos como iogurtes, manteigas e queijos à base de plantas. Assim sendo, existe muito espaço para inovação no setor de laticínios em 2021, principalmente no que se refere a produtos com maior densidade nutricional e valor agregado.

Expectativas positivas para o futuro

    Já no caso brasileiro em específico, as previsões para o ano de 2021, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo, é de que, aos poucos, o mercado volte a reaquecer. Como no fim de 2020 e início de 2021 é época de entressafra da produção leiteira, a menor oferta de matéria prima contribui para um certo equilíbrio em relação à demanda enfraquecida. Além do que, em um cenário mais otimista de retomada do consumo, abre espaço para possíveis altas nos preços dos queijos e demais derivados do leite.

Importância de uma consultora internacional

   Em suma, diante do contexto turbulento da pandemia, o mercado queijeiro sofreu algumas perdas em relação à queda de consumo com o fechamento dos food services. Entretanto, novas portas foram abertas e possibilidades inovadoras estão no horizonte.  Apostar em produtos com elevados índices nutricionais é um ótimo caminho para quem quer investir em um novo negócio e obter sucesso. Todavia, a fim de aproveitar as melhores oportunidades do mercado ainda em crescimento e evitar possíveis problemas, é de extrema importância ter em mãos informações e estudos assertivos e confiáveis, bem como o acompanhamento de uma consultoria que guiará e auxiliará o empreendedor durante todas as etapas do processo.

Por Annaluisa Lima em 28/01/2021

Fontes:

https://bit.ly/3adP4ZV

https://bit.ly/36o56iD

https://bit.ly/2YtB5ta

https://bit.ly/3clK08d

https://bit.ly/39trqJC

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Novas tendências no mercado de queijos

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