top of page
Site - imagens dos textos-3.png

Crise do COVID-19 na UE: as medidas adotadas e as projeções para o futuro

       A pandemia causada pela COVID-19 colocou o mundo sob diversos questionamentos, desde a área da saúde, até a política e econômica, uma vez que um ser microscópico e invisível a olho nu foi capaz de desestruturar toda uma cadeia de produção e relações globalizadas em questão de semanas e meses. Observando sob o espectro econômico, diversos mercados sofreram quedas que resultaram no fechamento de comércios e em um alto número de desempregados. Porém, uma região do globo conseguiu adotar medidas para evitar tamanhas quedas, possuindo um futuro mais claro com relação à sua estabilidade econômica, crescimento e possibilidade de investimento: a União Europeia.

 

       Durante os últimos meses pandêmicos, diversas ações foram adotadas pelo Banco Central Europeu e seus Estados-Membros, a fim de minimizar os impactos causados, estimular o comércio e garantir segurança à economia europeia. Dentre elas, são visíveis os apoios à recuperação do turismo na UE, que, pelos períodos de lockdown, foi fortemente afetado e é um carro-chefe econômico para diversas nações e regiões, como Espanha e Barcelona. Esta medida foi aplicada por meio de uma maior flexibilização com os custos e gastos do setor com reembolsos subsidiados em partes pelos governos, junto de financiamentos feitos pelo Banco Central Europeu e pelos Estados para proporcionar maior liquidez à economia para as empresas afetadas pela crise, por meio da Iniciativa de Investimento de Resposta à Crise do Coronavírus.

 

     Além disto, o bloco se preocupou também em proteger os trabalhadores e empregos a partir de um apoio financeiro de mais de 100 bilhões de Euros aos governos, chamado SURE (Investimento Temporário de Apoio à Atenuação dos Riscos de Desemprego numa Situação de Emergência) para manterem os níveis econômicos ativos nas empresas e evitarem desligamentos em massa em medidas como o subsídio de parte do salário dos trabalhadores. Ademais, já pensando no futuro, foi lançado um programa de apoio ao emprego de jovens no país, garantindo-os: formação, estágio e aprendizagem em 4 meses após terminarem o ensino formal ou se tornarem desempregados, a fim de capacitá-los mais e integrá-los ao mercado de trabalho que será expandido através de investimentos do BC Europeu.

 

      Por fim, para além deles, vemos o investimento aplicado às Pequenas e Médias Empresas, com a já citada liquidez liberada e também financiamentos feitos pelos Estados-Membros por meio da disponibilização de crédito, microfinanciamento, garantias e capital de risco para mais de 200 mil empresas com mais de 9 bilhões de Euros aplicados e investidos. Além do industrial, para o setor agrícola e tecnológico foram feitos investimentos do mesmo modo.

 

       Como resultado destas políticas, a Comissão Europeia prevê crescimentos de 4,2% em 2021 e 3% em 2020 em áreas econômicas da região do Euro, em comparação à queda de 7,8% em 2020. Enquanto isso, o desemprego deve subir de 7,7% em 2020 para 8,6% em 2021, mas regredindo a 8% em 2022.

 

     Desta forma, observa-se como a UE foi capaz de reagir a uma das maiores crises econômicas dos últimos anos, evitando quedas bruscas em setores de produção econômica ou desemprego, em comparação com outros Estados, como os EUA, cujo nível de desempregados foi de aproximadamente 3% a 14,7% em menos de um mês. Assim, se torna um ótimo local para se investir nos próximos anos, devido à sua rápida recuperação econômica dos Estados e de sua população. A fim de orientar um investidor a se inserir nesse mercado, uma Consultoria Internacional pode ajudá-lo, através de pesquisas e estudos aprofundados que darão maior direcionamento nessa região em reconstrução. .

 

Por Enzo Toledo em 15/12/2020    

Fontes:

https://bit.ly/2WoAvMm

https://bit.ly/2ITFcuv

bottom of page