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A violência Talibã no Afeganistão

O comportamento do Talibã no Afeganistão

    Após 20 anos de expulsão da capital do Afeganistão, Cabul, pelos Estados Unidos, o Talibã volta ao poder do país no dia 15 de agosto de 2021, reinstaurando um sistema fundamentalista religioso. Desde então, os retrocessos envolvendo os direitos humanos são inúmeros, em ações marcadas por torturas e repressão, baseadas na leitura estrita da sharia. 

   De 1996 a 2001, quando o Talibã ainda se mantinha no poder do Afeganistão, implementou uma visão bastante radical e violenta da sharia, especialmente no campo voltado à vida das afegãs. Apesar de trazer diferentes políticas para essa nova era de controle no país, o grupo fundamentalista ainda se mostra com seu perfil repressor e de tensão ao povo afegão, especialmente às mulheres. 

O Acontecimento

    O Talibã promoveu, no dia 20 de junho de 2023, a segunda execução pública de uma pessoa condenada, desde que voltou ao poder no Afeganistão. O homem foi morto acusado de ter cometido 5 homicídios e foi executado publicamente no centro da província de Leghman, com o intuito, segundo o Talibã, de que sua morte sirva de lição para a população afegã. Mais de 2000 pessoas assistiram a execução, inclusive familiares e amigos da vítima, execuções essas que eram muito comuns durante o último governo fundamentalista no país.  

    Ainda, especialistas da ONU, como Richard Bennett, referem-se ao tratamento dado as mulheres afegãs como uma espécie de “apartheid de gênero”, já que essas prosseguem a ter seus direitos gravemente infringidos pelas autoridades locais. Isso porque as mulheres perderam os direitos de acesso ao ensino médio e às universidades, além de serem impedidas de saírem de casa sem seus corpos completamente cobertos. Segundo o Talibã, eles respeitam os direitos das mulheres de acordo com sua interpretação estrita das leis islâmicas. Assim, deixando claro que o clima no Afeganistão segue sendo de forte repressão e terror, como foi entre os anos de 1996 a 2001, especialmente para as mulheres afegãs.

Por: Mariana Phaelante em 20/06/2023

Fontes:

https://bit.ly/43UeGpj

https://bit.ly/441Udis

https://bit.ly/3qUQ1lH

https://bit.ly/3ps5UzA

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